A concorrência dos marketplaces vai acabar com a loja própria?
O crescimento dos marketplaces interfere no crescimento do e-commerce próprio?
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Será que não vale mais a pena investir na loja própria?
E dessa forma voltamos a clássica guerra dos marketplaces x e-commerce.
Porém, é uma batalha que não tem porque transformarmos em uma luta, uma vez que o e-commerce próprio e os marketplaces podem sim conviver em harmonia.
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Durante a crise, porém, observamos o crescimento de alguns marketplaces e lojas especialmente no segmento de moda e acessórios, que provém de fora do Brasil.
Dessa forma, como o pequeno e médio e-commerce pode brigar com a concorrência?
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Não exatamente.
Não é segredo que os marketplaces possuem condições comerciais melhores que lojas próprias, especialmente em relação as de pequeno e médio porte.
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Durante a pandemia, vimos o crescimento de marketplaces e lojas de origem de fora do país que cresceram muito dentro do território brasileiro.
Especialmente no setor de moda, e-commerces menores chegaram e perder 30% das vendas para estes grandes que possuem maior orçamento para marketing e oferecer condições melhores do que o e-commerce menor.
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Então, como as lojas menores podem concorrer com os marketplaces ou grandes e-commerces?
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O brasileiro é um consumidor imediatista.
Por isso muitos dão preferência para as compras em lojas físicas, uma vez que podem sair com os produtos em mãos.
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Marketplaces como Mercado Livre também fazem a avaliação de loja a partir do “tempo de manuseio” ou seja, quanto tempo levou entre o pedido feito e entregue aos correios.
Dessa forma, uma das grandes vantagens competitivas com marketplaces grandes e mesmo lojas internacionais, é a condição de entrega, a velocidade dela.
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Oferecer preço e tempo de entrega exclusivos podem ser diferencias na batalha contra marketplaces e e-commerces maiores.
Tempo rápido de entrega pode ajudar o consumidor desesperado por determinado produto e o consumidor ansioso que não quer esperar muitos dias para receber sua compra.
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A credibilidade é um requisito importantíssimo quando falamos em compras online.
Uma das grandes barreiras do e-commerce é superar o medo de enganações e fraudes, e convencer o consumidor a finalizar a compra na loja.
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Seja pelo medo de ter os dados do cartão clonado, pelo medo do não recebimento do produto, enfim.
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A credibilidade de loja online serve para que o consumidor não preciso ficar com o pé atrás para finalizar a compra e possa ter a garantia que seu produto chegará em casa. Para isso, é recomendado:
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Trabalhar condições diferentes das que os concorrentes e, no caso, os marketplaces oferecem também pode ser um diferencial para estimular a compra na loja própria.
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Flexibilizar maior número de parcelamento e opções de pagamento pode ser o que falta para a sua loja converter mais e competir com marketplaces.
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Vale mais a pena começar no marketplace ou com loja própria?
É uma pergunta que quem está no mercado sempre ouve e existe essa “briga” entre as duas modalidades de venda.
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Cada plataforma possui suas vantagens e não é necessário escolher apenas um deles.
Pode-se trabalhar tanto no e-commerce, a loja própria, quanto aproveitar a visibilidade dos marketplaces para anunciar os seus produtos.
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Enquanto o e-commerce é um processo mais intimista, digamos assim, onde o consumidor entra em busca de sua marca, do atendimento ou produto específico, o marketplace é como um grande shopping center.
O consumidor entra para procurar a melhor oferta e as melhores condições para o produto.
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Se o e-commerce garante a possibilidade de oferecer um atendimento personalizado e capaz de fidelizar o consumidor, o marketplace oferece grande volume de visitas e economia no investimento em marketing, bem como confiança, uma vez que é um fator importantíssimo na decisão de compra.
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São estratégias diferentes que o lojista pode utilizar para aumentar as vendas em mais de um canal de vendas.
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Engana-se que pensa que o preço de um produto é o único fator que influencia na decisão de compra.
Claro que ele tem um peso grande, porém, é preciso pensar em quem é o público do seu e-commerce, como eles comprar e o que você oferece.
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De nada adianta deixar o preço lá em baixo se a loja não está ganhando dinheiro.
O empreendedor não pode pagar para o consumidor comprar o produto.
Um bom exercício de precificação, além de deixar o preço justo que cubra os custos e renda lucro, pode sim influenciar no número de vendas.
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Há casos em que o preço muito abaixo do mercado pode levantar suspeitas sobre a procedência do produto e a qualidade dele, o que resulta no consumidor não fechando a compra.
Por isso, é sempre bom procurar trabalhar algum diferencial em sua loja própria do que investir tudo no marketplace ou vice e versa.
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Os marketplaces são ótimos lugares para gerar volume e comercializar os produtos de grande procura e evitar gastos com mídia, por exemplo.
A loja própria pode comercializar produtos exclusivos, trabalhar com brindes e promoções especiais.
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Então, saber trabalhar e atingir o equilíbrio da briga marketplace x e-commerce, é o grande segredo para boas vendas e bons negócios.